O Ministro da Saúde Alexandre Padilha apresentou vídeo durante abertura da 14ª Conferência Nacional de Saúde, cujo slogan é “A aids não tem preconceito. Previna-se”
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse nesta quinta-feira (1°), durante a abertura da 14ª Conferência Nacional de Saúde, que o Sistema Único de Saúde (SUS) ajudou a controlar a epidemia de aids no país. De acordo com ele, o SUS, por meio da rede de hemocentros, foi o grande responsável por eliminar a transmissão do vírus HIV pela transfusão de sangue. “Apesar dessa vitória, temos grandes desafios. Um dos maiores é o preconceito. E o Sistema Único de Saúde não pode ser o espaço que reforça o preconceito”, afirmou o ministro.
Para o Ministério da Saúde do Brasil, expor cada vez mais as diferenças para as pessoas é umas melhores formas de se acabar com a discriminação. Por isso, o slogan da campanha alusiva ao Dia Mundial de Luta Contra a Aids, lembrado neste dia 1º, é “A aids não tem preconceito. Previna-se”. A proposta é estimular a reflexão sobre uma sociedade menos preconceituosa, mais solidária e tolerante à diversidade sexual e às pessoas vivendo com HIV/aids.
O vídeo da campanha, apresentado pelo ministro durante a abertura da conferência, começa a ser exibido hoje em canais abertos de TV e também na MTV. A primeira veiculação do filme da campanha será no intervalo do Jornal Nacional da Rede Globo.
Segundo o MS, houve uma mudança importante na estratégia das campanhas para alcançar mais fortemente a juventude do país. Este ano, os jovens gays – de 15 a 24 anos – são o público prioritário das ações de mobilização. Boletim epidemiológico sobre HIV/Aids, divulgado na última segunda-feira (28), apontou o avanço da doença entre este grupo.
Ao longo dos últimos 12 anos, a porcentagem de casos na população de 15 a 24 anos caiu. Já entre os gays na mesma faixa houve aumento de 10,1%. No ano passado, para cada 16 homossexuais dessa faixa etária vivendo com aids, havia 10 heterossexuais. Essa relação, em 1998, era de 12 para 10.
DIA MUNDIAL – Em 1987, a Assembleia Mundial de Saúde, com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), decidiu transformar o 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta Contra a Aids para reforçar a solidariedade, a tolerância e a compreensão em relação às pessoas infectadas pelo HIV.
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Assessoria de Imprensa do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais:
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