As pessoas portadoras de deficiência merecem a atenção de toda a sociedade
Fotografia: Jornal de Angola
A situação dos deficientes auditivos em Angola é preocupante, o que leva alguns cidadãos portadores a sentirem-se marginalizados e discriminados pela sociedade, segundo afirmou ao Jornal de Angola o presidente da Associação Nacional dos Surdos de Angola (ANSA).
Joaquim Gomes de Barros, que falava a propósito do Dia Internacional do Surdo, que se comemora a 30 de Setembro, defendeu a necessidade do Executivo produzir leis que defendam a inserção dos deficientes na sociedade, a começar pela construção de mais escolas especiais.
O responsável referiu que os deficientes auditivos, e não só, devem ter as mesmas oportunidades que os restantes cidadãos, principalmente no tocante ao acesso ao mercado de trabalho.
O presidente da ANSA disse que muitos dos associados buscam a sua inclusão social participando em actividades organizadas por instituições que lidam com pessoas surdas. A associação pretende propor ao Executivo uma integração por meio de projectos e actividades comunitárias, educativas, desportivas e recreativas.
“Uma das situações que os associados pretendem ver resolvidas é a da aprovação de um dicionário angolano de língua gestual”, disse Joaquim Barros.
O líder associativo apontou como dificuldades para o ensino aos deficientes auditivos a falta de um padrão de língua gestual, com as interpretações para as palavras técnicas e científicas, que são desconhecidas pelos intérpretes angolanos. Joaquim de Barros disse que palavras como “município” deviam ser interpretadas com um único gesto, “mas por falta de um modelo definido, os intérpretes soletram a palavra de acordo com o alfabeto gestual, o que se torna muito embaraçoso”.
O presidente da ANSA defendeu a criação de uma comissão, integrada por técnicos dos Ministérios da Educação e da Cultura, para a definição de termos gestuais, à semelhança do que aconteceu noutros países, facilitando assim a evolução dos alunos até ao ensino superior.
Joaquim Gomes de Barros, que falava a propósito do Dia Internacional do Surdo, que se comemora a 30 de Setembro, defendeu a necessidade do Executivo produzir leis que defendam a inserção dos deficientes na sociedade, a começar pela construção de mais escolas especiais.
O responsável referiu que os deficientes auditivos, e não só, devem ter as mesmas oportunidades que os restantes cidadãos, principalmente no tocante ao acesso ao mercado de trabalho.
O presidente da ANSA disse que muitos dos associados buscam a sua inclusão social participando em actividades organizadas por instituições que lidam com pessoas surdas. A associação pretende propor ao Executivo uma integração por meio de projectos e actividades comunitárias, educativas, desportivas e recreativas.
“Uma das situações que os associados pretendem ver resolvidas é a da aprovação de um dicionário angolano de língua gestual”, disse Joaquim Barros.
O líder associativo apontou como dificuldades para o ensino aos deficientes auditivos a falta de um padrão de língua gestual, com as interpretações para as palavras técnicas e científicas, que são desconhecidas pelos intérpretes angolanos. Joaquim de Barros disse que palavras como “município” deviam ser interpretadas com um único gesto, “mas por falta de um modelo definido, os intérpretes soletram a palavra de acordo com o alfabeto gestual, o que se torna muito embaraçoso”.
O presidente da ANSA defendeu a criação de uma comissão, integrada por técnicos dos Ministérios da Educação e da Cultura, para a definição de termos gestuais, à semelhança do que aconteceu noutros países, facilitando assim a evolução dos alunos até ao ensino superior.
Dia do Surdo
Joaquim de Barros sublinhou que a Televisão Pública de Angola deve contratar intérpretes de língua gestual para programas como o “Telejornal” e “Grande Entrevista”, facilitando assim a situação das pessoas com deficiência auditiva. Este ano, o programa alusivo ao Dia Internacional do Surdo, que se comemora a 30 de Setembro, segundo Aguinaldo Soares, membro da direcção da ANSA, não é realizado na totalidade devido à falta de apoio financeiro.
Aguinaldo Soares disse que as comemorações em Luanda estão centralizadas no dia 29, no anfiteatro do Instituto Nacional da Criança, com um ciclo de debates sobre “A deficiência auditiva em Angola, situação actual e perspectivas” e sobre “A malária grave versus deficiência na audição”, em que vão ser palestrantes os médicos Nilton Dias e Matuba Filipe.
Anunciou que algumas palestras são transferidas para o dia 3 de Dezembro, data internacionalmente consagrada às pessoas com deficiência. Fundada em Março de 1999, a Associação Nacional dos Surdos de Angola (ANSA) controla mais de 1.500 associados em todo o território nacional.
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