Call of Duty: Black Ops (Foto: Divulgação)
Mark Bradford, um homem de 46 anos, perseguiu e atacou um adolescente de 13 anos de idade. O motivo? O jovem rapaz o "matou" no game Call Of Duty: Black Ops.
Mark Bradford
O pai de três filhos, desempregado, entrou na residência de um amigo do garoto em Plymouth, Devon, na Inglaterra, o confrontando e estrangulando com as mãos. Eles já haviam jogado o simulador de guerra um contra o outro e comunicado por microfones anteriormente.
O ataque só terminou quando a mãe do amigo, horrorizada com a cena, afastou Mark Bradford de perto do garoto. Em seguida ele simplesmente foi embora sem dizer uma palavra.
O menino, que não pode ser identificado, disse ao tribunal de Plymouth: "eu estava apenas sentado jogando. Nós fizemos algumas piadas e então ele invadiu e me agarrou. Eu não sabia o que estava acontecendo".
O promotor Gareth Warden disse que o adolescente estava jogando o game na casa de um amigo quando ele chamou Bradford por "um nome" depois de "matá-lo". Ele acrescentou que ele foi para casa onde o menino estava jogando, entrou no quarto da frente e agarrou-o em torno da garganta com ambas as mãos.
A mãe do adolescente, de 33 anos, disse: "é patético que um homem adulto ataque uma criança indefesa como esta. Se você não consegue lidar com a perda, então não deve jogar videogame".
Tracey Baker, advogada de defesa, disse que Bradford teria problemas de saúde mental e declarado: "foi um momento de loucura! Simplesmente perdi o controle". Ele disse ao tribunal que o ataque não foi planejado e, sim, provocado pelos xingamentos. "Eu não sabia o que ia fazer. Não foi maldade. Eu o vi depois e pedi desculpas. Ele é realmente um garoto decente".
Bradford admitiu a acusação de agressão por espancamento na Corte de Magistrados de Plymouth. Ele foi libertado sob fiança incondicional de retornar ao tribunal no dia 24 de outubro. O juri ordenou que um oficial de justiça prepare um relatório completo sobre seu passado antes de sua sentença.
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