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Se por acaso um desavisado chegasse em Volta Redonda nos dias que precederam a OLIMPEDE inevitavelmente ficaria sabendo do evento em poucos minutos circulando pela cidade, tamanha era sua divulgação. As diversas placas espalhadas pelas ruas da Cidade do Aço – além da publicidade em TV – serviam como cartões de visitas bem trabalhados: deixavam a franca impressão de que o evento era algo de grande importância para os locais e prometiam um cuidado especial com a organização. As duas premissas se provaram verdadeiras rapidamente.
As dúvidas sobre o envolvimento e interesse da população no OLIMPEDE logo foram por terra. A presença do público no jogo que reuniu o time de Fut5 da cidade contra a equipe formada por Romário e outros ex-jogadores, além da chuva de repórteres de diversos veículos, mostrou a grande expectativa que cercava o início da 15ª edição da OLIMPEDE. O testemunho do “Baixinho” ao final da partida era um anúncio do que estava por vir. “Esses caras mostram que independente da pessoa ter alguma deficiência ou não, se colocar na cabeça que você pode fazer algo, você consegue. Foi uma das grandes experiências da minha vida”.
Para quem ainda não estava totalmente convencido de que se tratava de um evento de primeira linha, a excelente organização da festa de abertura tirou a pulga de trás das orelhas dos incrédulos. Com direito a música, dança, fogos de artifício e malabarismos, a cerimônia foi digna de uma Paraolimpíada (em proporções menores, claro). O desfile das delegações também foi um show a parte, não por sua produção, mas pela evidente felicidade com a qual os atletas marchavam no ginásio da Ilha de São João.
Algumas pessoas podem encarar a OLIMPEDE como um evento inclusivo, uma oportunidade oferecida aos deficientes (físicos, visuais, auditivos e intelectuais) de participarem em uma espécie de recreação esportiva. De fato, a proposta da competição não é revelar paradesportistas de ponta, o que não quer dizer que não existam disputas acirradas nas diversas modalidades oferecidas na OLIMPEDE. Mais que isso, o afinco e paixão demonstrados pelos competidores é o que há de mais nobre na prática esportiva entre pessoas com ou sem deficiência, algo que emociona quem assiste as disputas mais de perto.
Ao final de tudo, a OLIMPEDE deixa uma grande lição para os outros eventos esportivos para deficientes no país: o esforço e seriedade empregados para fazer com que essas competições tenham a visibilidade e a organização que o paradesporto merece, em qualquer nível de exigência que seja. Com um mínimo de estrutura e divulgação, o esporte paraolímpico é capaz atrair e tocar um público que muitas vezes é visto como indiferente a esse meio. Esse é o grande mérito e sucesso da OLIMPEDE.
As dúvidas sobre o envolvimento e interesse da população no OLIMPEDE logo foram por terra. A presença do público no jogo que reuniu o time de Fut5 da cidade contra a equipe formada por Romário e outros ex-jogadores, além da chuva de repórteres de diversos veículos, mostrou a grande expectativa que cercava o início da 15ª edição da OLIMPEDE. O testemunho do “Baixinho” ao final da partida era um anúncio do que estava por vir. “Esses caras mostram que independente da pessoa ter alguma deficiência ou não, se colocar na cabeça que você pode fazer algo, você consegue. Foi uma das grandes experiências da minha vida”.
Para quem ainda não estava totalmente convencido de que se tratava de um evento de primeira linha, a excelente organização da festa de abertura tirou a pulga de trás das orelhas dos incrédulos. Com direito a música, dança, fogos de artifício e malabarismos, a cerimônia foi digna de uma Paraolimpíada (em proporções menores, claro). O desfile das delegações também foi um show a parte, não por sua produção, mas pela evidente felicidade com a qual os atletas marchavam no ginásio da Ilha de São João.
Algumas pessoas podem encarar a OLIMPEDE como um evento inclusivo, uma oportunidade oferecida aos deficientes (físicos, visuais, auditivos e intelectuais) de participarem em uma espécie de recreação esportiva. De fato, a proposta da competição não é revelar paradesportistas de ponta, o que não quer dizer que não existam disputas acirradas nas diversas modalidades oferecidas na OLIMPEDE. Mais que isso, o afinco e paixão demonstrados pelos competidores é o que há de mais nobre na prática esportiva entre pessoas com ou sem deficiência, algo que emociona quem assiste as disputas mais de perto.
Ao final de tudo, a OLIMPEDE deixa uma grande lição para os outros eventos esportivos para deficientes no país: o esforço e seriedade empregados para fazer com que essas competições tenham a visibilidade e a organização que o paradesporto merece, em qualquer nível de exigência que seja. Com um mínimo de estrutura e divulgação, o esporte paraolímpico é capaz atrair e tocar um público que muitas vezes é visto como indiferente a esse meio. Esse é o grande mérito e sucesso da OLIMPEDE.
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