quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Cadeirantes que deram a volta por cima

Imagem: Divulgação Marcelo Yuka, 43, músico – lesão: paraplegia
"Eu ia a um show no Rio de Janeiro. Perto de casa, havia um carro atravessado na ponta de uma rua, tentando parar a tiros os carros que passavam. Freei e dei ré. Mas não sabia que havia outro carro, atrás do meu, assaltando uma menina. Os caras desse carro começaram a disparar. Recebi nove tiros e passei por 12 cirurgias."
Imagem: Arthur Calasans/Divulgação Fabiano Puhlmann, 43, psicólogo e autor do livro A Revolução Sexual sobre Rodas- lesão: tetraplegia
"Quebrei o pescoço duas vezes. No primeiro acidente, tinha 17 anos. Corri para mergulhar na piscina e escorreguei antes de saltar. Bati a cabeça no fundo e perdi os movimentos. Via o sangue saindo da cabeça e tentava me mexer, mas não conseguia. O segundo ocorreu em 2006. Lesei a medula no mesmo lugar ao cair da bicicleta."
Imagem: Divulgação Mara Gabrilli, 42, vereadora de São Paulo - lesão: tetraplegia
"Sofri um acidente de carro em 1994, aos 26 anos. Numa curva da serra de Taubaté, o meu então namorado perdeu o controle do carro, que rolou 15 metros barranco abaixo. Quebrei o pescoço - uma dor inesquecível. Eu não conseguia respirar direito e não mexia os braços. Fraturei a quarta e a quinta vértebras cervicais." 
Imagem: Divulgação Fernando Fernandes, 28, modelo e ex-Big Brother Brasil - lesão: paraplegia
"Dormi no volante e, quando acordei, estava na cama errada. Tinha um monte de gente de branco em volta de mim. Eu pensei: 'Pronto, acordei no céu'. Colocaram oito pinos de titânio nas minhas costas. Fiquei bastante tempo grogue pelos remédios, e só depois percebi que não sentia as pernas. O apoio dos amigos, no hospital, foi fundamental."
Imagem: Amilcar Packer Marcelo Rubens Paiva, 50, jornalista e escritor - lesão: tetraplegia
“14 de dezembro de 1979, 17 horas (...)
Pulei com a pose do Tio Patinhas, bati a cabeça no chão e foi aí que ouvi a melodia: biiiiiiin. Estava debaixo d’água, não mexia os braços nem as pernas, somente via a água barrenta e ouvia: biiiiiiin. Acabara toda a loucura, baixou o santo e me deu um estado total de lucidez: ‘Estou morrendo afogado.’”
 (abertura do livro Feliz Ano Velho, em que Paiva lembra o acidente que o deixou tetraplégico) 

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