quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Refresque seu cão neste verão Dicas para um bom verão para você e seu cão

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Refresque seu cão neste verão


Dicas para um bom verão para você e seu cão

Ayrton Mugnaini Jr., especial para o Yahoo! Brasil15 Dec 2011 06:12:29
“Vem chegando o verão...” Isso é verdade no calendário e na bela balada-rock de Renato Rocketh celebrizada por Marina Lima, pois na prática não precisamos esperar até 21 de dezembro. Sim, o verão já chegou, com todo mundo derretendo de vontade de aproveitar as férias de virada de ano. É claro que nossos companheiros e amigos caninos estão dentro. Vamos apenas lembrar alguns detalhes para que eles curtam o verão a ponto de levar o prazer e a alegria pelo outono, inverno e primavera adentro. E esta música que citamos serve de mapinha.
“Um calor no coração...” No corpo todo, isso sim, especialmente nos caninos, cuja temperatura normal é mais elevada que a nossa e os torna mais sensíveis ao clima quente. Se teu cão latir e ofegar muito, ele pode estar dizendo no idioma dele aquela frase que todos nós ouvimos de vez em quando: “Mas está calor, hein?” Portanto, não se esqueça de aliviá-lo e de cuidar para que ele não venha ou volte a sofrer com o clima quente. Mantenha a tigela do canino sempre cheia de água fresca (e na sombra) e, ao levá-lo a passeio, leve uma garrafinha especial de água para ele; em viagens e passeios mais longos, um recipiente dobrável para água também é indispensável.
Se o calor estiver mesmo daqueles, uma bandana úmida ou deixada no freezer em volta do pescoço do peludo vai bem. Em casa, as piscininhas das crianças são ótimas também para os caninos – mas se a piscina for de verdade e meio grande o cão deverá estar bem treinado para entrar e sair, pois ele pode nadar demais e afundar de cansado. Sempre comparo cães a crianças pequenas de dois anos e meio; pois bem, não se larga um bebê, humano ou canino, totalmente sozinho numa piscina ou perto dela.
“De bundinha de fora...” Para o cão tanto faz, especialmente se ele for dos mais peludos. Escove-lhe o pelo diariamente para aliviar o calor (mas não tose muito curto, pois os pêlos ajudam a proteger o canino do Sol). Passe filtro solar no focinho e pontas das orelhas, partes sensíveis por excelência e não protegidas com pelagem (mas convém verificar com o veterinário o tipo e quantidade de filtro solar).
Procure evitar que ele pise em lugares que acumulam calor, como o asfalto das ruas e calçadas ou mesmo o metal das carrocerias de caminhões ou caminhonetes. Escolha caminhos alternativos com muita grama ou sombra e faça o cão se acostumar com o calor do solo, começando por passeios bem curtos e ir aumentando aos poucos.
“O dia inteiro de prazer...” Ótimo, mas cuidado com o período das dez da manhã às três da tarde, quando o Sol ataca com mais força. Se para a maioria de nós já é um sufoco literal, imagine para os peludos. Ao sair com o canino em longas caminhadas, dê várias paradas para descanso; afinal, ninguém tem pressa de ir trabalhar, ao menos nessa hora.
“Não demora muito agora...” Não demore é nada: nem pense em deixar o cão no carro nem por “um minutinho”, pois dentro do veículo a temperatura sobe muito e bem depressa, e o risco de o cão pegar insolação e simplesmente morrer devido ao calor é muito grande. Também não demore se perceber algum cão preso por corrente embaixo de sol forte, sem nenhum abrigo, sombra ou circulação de ar (ou mesmo deixado dentro de um automóvel!); avise as autoridades ou possíveis donos mais próximos.
Os sintomas de insolação são excesso de salivação, respiração acelerada, perda de coordenação, ansiedade, falta de resposta a comandos, topo da cabeça muito quente e temperatura retal acima de 41 graus; leve o cão para onde houver sombra, molhe-o com água fria (se houver banheira ou algo parecido, melhor ainda) por cerca de meia hora (mas não mergulhe a cabeça do peludo se ele tiver desmaiado) e corra ao veterinário para o cão receber soro e daí se re-hidratar. Ah, sim: nada de ir dando ao cão aspirina ou outros antitérmicos que podem funcionar muito bem nos humanos. E atenção especial à sensibilidade acentuada ao calor de que podem sofrer os pugs, buldogues e outras raças de focinho curto, bem como os cães obesos e idosos. Não deixe seu canino “todo se ardendo” para ninguém!
“Eu quero te ter, te envolver...” Isso vale também para mosquitos, pulgas, carrapatos e outros bichinhos incômodos e até perigosos que proliferam no calor. Vermifugar o peludo ajuda a prevenir e afastar risco de zoonoses. E atenção para a ração: com o calor ela tende a se fermentar e estragar mais rapidamente.
“Top less na areia virando sereia...” Para pessoas sim, cães não! Basta lembrar detalhes de senso comum como o sofrimento do cão ao pisar a areia quente e a possibilidade do cocô e xixi dele contaminarem a praia. Inclusive, há leis proibindo a permanência de cães (e também gatos) na praia, com penalidades variando para cada cidade mas que, além de multa para o dono, incluem até risco de o cão ser levado pelo Centro de Controle de Zoonoses para ser resgatado ou mesmo doado a terceiros. Quando muito, o cão só pode passear na praia se ficar no colo do dono.
“Tudo que quiser eu vou te dar...” Bem, já falei em outros artigos sobre como lidar com peludos pidões. Sim, no Brasil começo de verão coincide com Natal, mas nada de dar ao canino panetone para humanos e outros quitutes achocolatados, pois o cacau é maligno para eles.
Se você é do tipo que diz a seu filho ou filha “vai vestir casaco que eu estou com frio!” e realmente precisar de que teu peludo te faça companhia no Natal a ponto de também comer panetone, que este seja do especial para ele, e algumas versões de panetone para cães incluem até pedaços de carne.
“Coisas da vida...” Nunca é demais repetir: ao sair para sua merecida viagem de férias, não se esqueça de verificar os locais em que é permitido se hospedar ou se alimentar na companhia de amigos mais peludos que Tony Ramos. E caso você viaje sem os cães, verifique se eles têm espaço para se movimentarem e abrigo contra sol forte e chuva, deixe mais de uma vasilha de água e providencie alguém para cuidar deles, pelo menos para verificar e trocar água e ração e limpar a cocozeira.
“Essa magia colorida...” É isso mesmo, basta unir atenção e cuidado ao carinho e amor pelos caninos para que eles e seus donos e amigos, todos juntos, tenham um verão divertido, prazeroso e inesquecível. Afinal, não são só os humanos que gostam – e precisam – das proverbiais sombra e água fresca, certo?

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