domingo, 2 de outubro de 2011

Conhece a equoterapia? Equoterapia acelera em 30% a recuperação de pacientes


  • Conhece a equoterapia?
  • A equoterapia é, literalmente, o tratamento ou terapia auxiliada por um cavalo. A palavra equoterapia deriva do latim Equus, que faz referência à família dos animais equídeos (cavalos, burros), e do grego Therapeia. O tratamento consiste na utilização do animal como instrumento de reabilitação de pessoas portadoras de deficiência física ou mental, aprimorando o seu desenvolvimento físico, psíquico, cognitivo e social. Conhecido no mundo como hipoterapia (no Brasil o termo “equoterapia” foi cunhado pela associação Ande-Brasil), o conceito encontra a sua primeira menção registrada nos escritos do grego antigo de Hipócrates. No entanto, como disciplina formal não foi desenvolvida até a década de 1960, quando começou a ser usada na Alemanha, Áustria e Suíça como tratamento de auxílio à fisioterapia tradicional. No Brasil, a prática foi formalizada em 1989 com a constituição da Associação Nacional de Equoterapia (Ande-Brasil), que regulamentou o método em parceria com a Sociedade Brasileira de Medicina Física e Reabilitação.Uma reportagem publicada pela EP Piracicaba revela que a equoterapia pode acelerar em 30% a recuperação dos pacientes. O constatação é resultado de um trabalho de 10 anos, desenvolvido pelo Departamento de Zootecnia da Esalq (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”), chamado Projeto Equoterapia. Leia a reportagem abaixo na íntegra.

  • Equoterapia acelera em 30% a recuperação de pacientes
  • Projeto de equoterapia da Esalq completa uma década
  • 16/08/2011 – 11:12
  • Eptv.com – Eduardo Guidini
  • O Projeto Equoterapia, desenvolvido pelo Departamento de Zootecnia da Esalq (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”), em Piracicaba, completa 10 anos neste mês de agosto com uma marca: o tratamento acelera em 30% a recuperação dos pacientes.
  • Um tratamento terapêutico que utiliza o cavalo como instrumento de reabilitação de pessoas portadoras de deficiência física ou mental, a equoterapia tem o objetivo de melhorar o desenvolvimento físico, psíquico, cognitivo e social de quem possui algum desses problemas.
  • O coordenador geral do projeto, Cláudio Maluf Haddad, explica que o cavalo, ao andar, exige que o cavaleiro faça movimentos determinantes para se manter em cima do animal, o que fortalece e desenvolve seus músculos. Em uma comparação simplificada, a atividade funciona como uma fisioterapia realizada com a ajuda do cavalo.
  • “Entretanto, a recuperação dos pacientes se mostra mais rápida com a equoterapia. Além deles se envolverem com o animal, o ambiente ao ar livre é gostoso e a troca é muito proveitosa”, explica Haddad. Pessoas com vários tipos de problemas, como síndrome de down, paralisia cerebral e esquizofrenia são atendidas semanalmente.
  • Seis profissionais estão envolvidos nas atividades, que acontecem de terça à sexta-feira, durante todo o dia para atender, atualmente, 72 pessoas. Fisioterapeuta, fonoaudiólogo, psicólogo, terapeuta ocupacional, professor de educação física e o profissional de equitação fazem as sessões com os pacientes.
  • História
  • A equoterapia, utilizada como prática terapêutica há várias décadas na Europa e EUA, foi formalizada no Brasil em 1989 com a constituição da Associação Nacional de Equoterapia (Ande-Brasil), que regulamentou o método em parceria com a Sociedade Brasileira de Medicina Física e Reabilitação.
  • Em junho de 1997, o Conselho Federal de Medicina reconheceu a Equoterapia como método terapêutico com indicações para portadores de paralisia cerebral, acidentes vasculares cerebrais (AVC), traumas craneoencefálico, Síndrome de Down, Síndrome de West, dependência química, incoordenação motora, distúrbios visuais, auditivos e da fala, autismo, estresse e outros.
  • Fonte: Movimento Superação

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