segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Jovem portadora de doença rara dribla dores no corpo e faz Enem. Calyna Vieira, 18 anos, fez prova em sala especial na Uerj.



As fortes dores no corpo não foram obstáculos para Calyna Vieira, 18 anos, que fez a segunda etapa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), na tarde deste domingo (23), no Rio de Janeiro. Após enfrentar quase cinco horas de prova, a menina portadora de uma doença rara que causa tumores no corpo, está confiante na conquista de uma vaga para o curso de medicina.
Calyna Vieira sofre de uma doença rara e fez a prova em uma sala especial (Foto: Tássia Thum/G1)

Calyna fez o exame na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), na Zona Norte do Rio de Janeiro, em uma sala especial, amparada por médicos e enfermeiros. A mãe dela, Catya Vieira, acompanhou a filha em uma sala ao lado

“Durante esse tempo, eu fiquei lendo livros, rezando, e perguntando aos médicos se ela estava bem”, contou a mãe visivelmente emocionada.

A candidata conta que nasceu com a doença de Von Recklinghausen. No entanto, em 2004, ela começou a desenvolver tumores em várias partes do organismo, como no mediastino e nos seios. Desde então, ela é submetida a tratamento no Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Centro da cidade.

“Meu sonho é me tornar médica, para quem sabe descobrir paliativos para a minha doença, que não tem cura”, revelou a jovem, que já se considera uma guerreira.

Textos longos desanimaram candidatos
Os primeiros candidatos a deixar a Uerj após a segunda etapa Enem reclamaram do cansaço provocado pelos textos longos da prova de português. O tema da redação "Viver em rede no século 21: os limites entre o público e o privado" dividiu a opinião dos estudantes. De acordo com o MEC, duas reportagens e uma tira de quadrinhos foram os textos de referência da redação.

Pouco depois das 15h, Camila Gomes, de 22 anos, terminou o exame. Ela achou a prova de sábado (22) mais fácil. A jovem explica que em português havia muitas “pegadinhas” nos enunciados, o que segundo ela, pode atrapalhar o seu desempenho.

“As respostas eram muito parecidas. Tinha que ter muita atenção para marcar a certa. O problema é que eu já ficava cansada só de ler os textos, então quando eu ia para a questão, já não estava com a atenção 100%”, alegou Camila.

O tamanho dos textos também desanimou o estudante Ciro Charles Albuquerque. Além disso, o aluno do segundo ano do ensino médio não gostou do tema da redação. Ele diz que o assunto é muito abrangente e, por isso, tem medo de não conseguir focar no que foi pedido na avaliação.

“Acho que as pessoas vão escrever de forma parecida. Para se dar bem na redação, tem que escrever um texto bem diferente. Não sei se consegui isso. Não estou tão confiante”, declarou o garoto, que fez o Enem apenas para testar os seus conhecimentos.

FONTE: G1 RJ

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