A menina foi picada por escorpião Tityus Serrulatus. O médico Sandro Benites, responsável clínico pelo Centro de Vigilância Toxicológica (Civitox), disse ao G1 que o veneno desta espécie ataca diretamente o coração e, caso o socorro não seja rápido, a evolução é fatal.
De acordo com assessoria do hospital, a menina foi internada às 23 horas, encaminhada da Unidade de Pronto Atendimento do bairro Coronel Antonino, com quadro avançado e grave de insuficiência respiratória.
Maria Eduarda ficou no CTI pediátrico sob medicação. A menina teve edema agudo de pulmão, seguido de arritmia, ataque cardíaco e hemorragia pulmonar. A causa a morte, segundo a assessoria, é envenenamento por animal peçonhento.
A família reclamou que não recebeu atendimento do Samu. O pai da menina, Valmir Rissi, disse que foi orientado a procurar um posto de saúde, pois o Samu não teria viatura à disposição naquele momento. Maria Eduarda foi levada para a UPA do Coronel Antonino e, posteriormente, Hospital Regional.
A coordenação do Samu informou que os atendentes e a médica do serviço médico cumpriram todos os protocolos de atendimento determinados pelo Ministério da Saúde.
Acidentes com escorpiões
O número de acidentes envolvendo escorpiões aumentaram em 18% em 2011, em relação ao ano passado, segundo informações da chefe do setor de serviços de controle de animais peçonhentos do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Campo Grande, a bióloga Silvia Barbosa do Carmo.
Menina foi picada por escorpião de espécie Tityus
Serrulatus, diz hospital. (Foto: Tatiane Queiroz)
Em 2010, foram registrados 33 casos de acidentes com o animal peçonhento na cidade. Neste ano, já foram registrados 39 até o mês de outubro.Serrulatus, diz hospital. (Foto: Tatiane Queiroz)
A bióloga alertou que as incidência de escorpiões acontecem durante todo o ano na cidade, mas devem aumentar nos próximos meses por conta da proximidade com o período de chuvas.
A especialista afirma que a melhor forma de combater a infestação de escorpiões dentro de casa é manter o quintal limpo. “Eles geralmente ficam embaixo de telhas, madeiras, pedras e outros tipos de entulhos porque conseguem alimento fácil e ainda ficam protegidos”, explicou a bióloga..g1
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