ESPECIAL ESCRAVO INFANTIL A inocência, o trabalho e as drogas

Dia 12 de outubro é uma data comemorativa tripla:
O Dia da Nossa Senhora Aparecida, padroeira oficial do Brasil,
O Dia das Crianças e
O Descobrimento da América.

Nosso feriado nacional, é devido à primeira data e, embora a devoção à Virgem Santíssima tenha sido registrada desde o final do século XVIII, o feriado foi decretado somente em 1980.

Mas hoje quero falar das crianças, nossa crianças, em especial sobre aquelas que são exploradas com o trabalho, molestadas com o sexo e a pornografia ilegais, seja nas redes sociais ou  na Internet de forma geral ou ainda de forma impressa em papel. Enfim quero deixar muito claro que todos esses atos e fatos nos deixam consternados. Porque não o dia nacional da reflexão sobre isto.

Não podemos nos esquecer também daquelas almas inocentes que sofrem de doenças graves como câncer, aids e tantas outras. Dia 12 é dia de ver crianças felizes sim, em especial  aquelas que, mesmo vivendo com doenças graves, são felizes. Podemos assistir heróis mirins que superam todas as dores e nos dão uma lição de vida que jamais teremos capacidade de compreender… apenas contemplar emocionadamente e guardar no fundo da nossa memória o sorriso de cada um. Nessas horas temos vontade de ter o dom da cura… daquele jeito de impostar as mãos e soltar raios divinos em direção da dor e remover todo aquele sofrimento.

Quem quiser participar de um campanha bem simples, veja como clicando aqui.

Aos heróis minhas honras e minha admiração, aos sofredores minha ternura e compreensão, aos que já foram minhas orações  e meus pedidos.

Nossa Senhora Aparecida, Virgem Maria, Mãe de Deus e de todos nós, neste dia tão especial, o seu dia e dia dos nossos filhos, te rogamos que olhe por estes inocentes sofredores agora e sempre. Imploramos para que tudo isto não seja em vão.

Montagem feita sobre fotos colhidas na Internet, com muito respeito aos autores.

Como muitos da minha idade, eu trabalhei quando criança, mas se exageros, sem deixar os estudos, sem ser explorado até o cansaço intenso. Apenas aprendi que trabalhar e ajudar a família no sustento era mais que necessário e até uma honra. Aprendi a comprar as verduras sozinho e revendê-las também sozinho, a fazer o troco e a dividir, com minha mãe, o saldo do dia. Mas muito mais que isto, aprendi a me divertir e me orgulhar de tudo isto.

Hoje quando vejo crianças se drogando, me sinto tão mal como quando vejo uma sendo explorada nas ruas por alguém que fica escondido esperando os trocados. Alguém que poderia estar trabalhando para sustentar aqueles pequeninos, mas preferem explorar a mão de obra de crianças alugadas.

Me lembro quando dedicava meu tempo livre as brincadeiras de rua, mas não as atividades de rua.

Ser criança de rua já foi bom. Hoje é marginalidade.

Nossa sociedade está diferente demais, por isto precisamos cuidar demais…

A inocência e as drogas!