Faltam médicos geriatras para atender a população idosa no Paraná. O estado conta com apenas 70 especialistas para tratar mais de um milhão de pessoas acima de 60 anos. O número é muito abaixo do recomendado pela Sociedade Brasileira de Geriatria, que é de um geriatra para cada grupo de mil pacientes. Atualmente, a proporção no Paraná é de um para cada dezessete mil idosos. Os números cadastrais disponíveis no site do conselho regional de medicina deixam clara a preferência dos recém formados por outras especialidades: enquanto o grupo dos geriatras conta com setenta profissionais, o de pediatras, por exemplo, passa dos mil e quinhentos. Para o segundo vice-presidente da sociedade brasileira de geriatria do Paraná, a cada ano cresce o número de geriatras no estado, mas esse ritmo não acompanha o crescimento da população idosa.
A cada ano, um milhão e cem mil pessoas passam a ser consideradas idosas no Brasil. De acordo com informações da sociedade de geriatria, do total de recém formados em medicina todos os anos, apenas cinqüenta optam pela especialização em geriatria em todo o território nacional. Para Falcão, a mudança nesse quadro passa pela conscientização dos próprios profissionais sobre a importância do tratamento específico à pessoa idosa.
Uma alternativa para a falta de geriatras é a formação de outros agentes para atuarem junto aos idosos. Segundo a secretaria de estado da saúde, desde 2008 foram formados mais de mil e trezentos agentes, chamados de “cuidadores”.
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