Histórias impressas e vídeos em Libras instigam memória e vocabulário.
"Realfabetização" dos pais é importante para a criança se sentir acolhida.
Com quatro anos, Fabrizzio Castro já sabe ler, escrever e chama a atenção como contador de histórias. A mãe dele, Fernanda Soares, credita o desenvolvimento ao intenso contato da criança com literatura. O menino, que é surdo desde o nascimento, é apaixonado por livros e DVDs infantis e chega a pedir os artigos como presente em datas comemorativas ao invés de brinquedos.
Histórias em formato impresso ou digital estimulam o vocabulário e o ganho de habilidades para crianças surdas. As narrativas traduzidas ou adaptadas para a Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) são ainda mais indicadas, segundo especialistas. Para a professora e coordenadora do Núcleo de Libras da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Elideia Bernadino, o contato com a Libras deve ser incentivado desde cedo. “O quanto antes [a criança] tiver contato com a Libras, melhor pra ela, porque vai ajudar no desenvolvimento cognitivo e ela vai adquirir uma língua cedo. O aprendizado da Libras não vai interferir no aprendizado do português”, afirma.
Ainda segundo a pesquisadora, as expressões corporais e faciais do intérprete que conta uma história transmitem sentimentos que ajudam na integração e no desenvolvimento das crianças da comunidade surda. “Vários surdos falam comigo: ‘português não tem emoção como a Libras’. O texto escrito é uma coisa fria para uma pessoa que não domina a língua. Na Libras, a criança sente a emoção narrada”, disse.
Fabrizzio, que é filho de surdos, teve contato com a Libras desde o nascimento. “Desde os primeiros meses, ele já é sinalizado. Ele falava ‘mamãe’ e ‘papai’ usando sinais. Hoje, ele está começando a aprender o português”, relatou a avó do menino, Cláudia Soares.
Mãe e avó de surdos, Cláudia acompanhou a evolução da literatura deste segmento nas duas últimas décadas. “Antes não se usava Libras, era tudo oralizado”, disse. Cláudia conta que a filha dela, Fernanda Soares, sofreu muito quando era criança. “Eu lembro que eu tinha um livro da Branca de Neve. Eu mostrava, contava do meu jeito em português e ela não entendia nada. Ela era oralizada, mas não sabia nem Libras, nem português. Ela chorava porque não compreendia e eu queria que a menina falasse, né”, disse.
Segundo Cláudia, antigamente, a surdez era vista como doença e os surdos não eram acolhidos como hoje. Ela relatou que tinha 18 anos quando descobriu que a filha Fernanda, com cinco meses, era surda, mas não aceitava. “Eu teimava pra ela falar ‘copo’, mas ela não entendia. Era difícil construir uma história, uma frase”, disse. “Quando ela dominou a Libras, aos 16 anos, passou a dar significado para as coisas”, completou. “Às vezes ela me perguntava ‘o que é isto?’ e eu não conseguia passar pra ela. Com o Fabrizzio, o retorno é imediato. Tenho várias formas para mostrar para ele. A comunicação é 100%. Com a Fernanda, não chegava aos 50%”, conta.
Para Cláudia, o reconhecimento da Libras como língua foi importante tanto para o avanço da literatura voltada para surdos, quanto para o desenvolvimento de outras áreas do conhecimento e pesquisas. Segundo informações da Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos (Feneis), atualmente, cerca de 3% da população brasileira apresenta algum tipo de deficiência auditiva. Em 2002, o governo federal reconheceu a Libras como a língua oficial a ser utilizada pelos surdos, por meio da Lei 10.436.
Para a pesquisadora da UFMG Elidea Bernardino, é essencial que a família da criança surda aprenda Libras para que ela se sinta incluída. “A maioria dos surdos têm pais ouvintes, 90%, 95%. Um número muito pequeno de crianças surdas tem contato com surdos no início. Assim que uma criança surda nasce, os familiares ouvintes têm que ser ‘realfabetizados’”, diz.
Neste sentido, também é importante que os pais e familiares criem estratégias para incentivar as crianças a ler e se integrar. “Conheço um pai que, para criar o gosto pela leitura, começava a ler pra ele [para o filho] e, quando a história chegava ao clímax, ele fechava o livro, entregava para o menino e falava: ‘agora, você vai ler’. Aí, ele [a criança] ia começando a ler a história toda, entendendo melhor o português, ia curioso”, contou.
Segundo Elidea, narrativas elaboradas para as crianças surdas também devem ter elementos do português para que os pais compreendam e transmitam a mensagem aos filhos. “A história geralmente é sinalizada e tem legendas para os familiares entenderem o que é falado. O objetivo é chegar ao surdo pela sinalização e não pela legenda. Por isto, até a posição da leitura é diferente, pois a criança tem que ver o rosto de quem conta”, reflete a pesquisadora.
Para ela, histórias também são importantes para o desenvolvimento de habilidades como a memória e a noção de princípio, meio e fim, essencial para a compreensão de passado, presente e futuro. Cláudia e Fernanda, avó e mãe de Fabrízzio, investem em jogos e brincadeiras. ”A memória do surdo é visual. Um quebra-cabeça com 80 peças ele [Fabrizzio] monta em segundos. No jogo da memória, então, ele ganha de qualquer um”, diz Cláudia.
Para a pesquisadora da UFMG Elidea Bernardino, é essencial que a família da criança surda aprenda Libras para que ela se sinta incluída. “A maioria dos surdos têm pais ouvintes, 90%, 95%. Um número muito pequeno de crianças surdas tem contato com surdos no início. Assim que uma criança surda nasce, os familiares ouvintes têm que ser ‘realfabetizados’”, diz.
Neste sentido, também é importante que os pais e familiares criem estratégias para incentivar as crianças a ler e se integrar. “Conheço um pai que, para criar o gosto pela leitura, começava a ler pra ele [para o filho] e, quando a história chegava ao clímax, ele fechava o livro, entregava para o menino e falava: ‘agora, você vai ler’. Aí, ele [a criança] ia começando a ler a história toda, entendendo melhor o português, ia curioso”, contou.
Segundo Elidea, narrativas elaboradas para as crianças surdas também devem ter elementos do português para que os pais compreendam e transmitam a mensagem aos filhos. “A história geralmente é sinalizada e tem legendas para os familiares entenderem o que é falado. O objetivo é chegar ao surdo pela sinalização e não pela legenda. Por isto, até a posição da leitura é diferente, pois a criança tem que ver o rosto de quem conta”, reflete a pesquisadora.
Para ela, histórias também são importantes para o desenvolvimento de habilidades como a memória e a noção de princípio, meio e fim, essencial para a compreensão de passado, presente e futuro. Cláudia e Fernanda, avó e mãe de Fabrízzio, investem em jogos e brincadeiras. ”A memória do surdo é visual. Um quebra-cabeça com 80 peças ele [Fabrizzio] monta em segundos. No jogo da memória, então, ele ganha de qualquer um”, diz Cláudia.
Mercado
No Brasil, o mercado literário tem crescido para atender a demanda da comunidade surda, especialmente das crianças, mas as iniciativas ainda não atendem a todos, segundo especialistas. “Me parece que ações governamentais são muito tímidas em relação a isto. Vejo que há muito barulho e pouca luz”, disse Astomiro Romais, diretor da Editora da Ulbra.
No Brasil, o mercado literário tem crescido para atender a demanda da comunidade surda, especialmente das crianças, mas as iniciativas ainda não atendem a todos, segundo especialistas. “Me parece que ações governamentais são muito tímidas em relação a isto. Vejo que há muito barulho e pouca luz”, disse Astomiro Romais, diretor da Editora da Ulbra.
Geralmente, as narrativas publicadas por editoras são adequadas para o universo da comunidade surda. Temas como a interação entre surdos e ouvintes, a maneira como o surdo enxerga o mundo e a relação dos parentes ouvintes com o único surdo da família são recorrentes na literatura do gênero. A adaptação de livros clássicos também aparece com frequência nas prateleiras das livrarias e das videolocadoras.
Segundo o editor-assistente da Editora da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), Roger Kessler, a iniciativa é inclusiva e tende a gerar aproximação entre crianças surdas e ouvintes. “A tendência tem sido esta, de lançar livros com personagens consagrados do imaginário infantil”, diz. Para o diretor da editora, Astomiro Romais, também é importante que a história tenha elementos do universo surdo. Um dos livros lançados em 2003 pela empresa, Cinderela Surda, reconta a fábula da moça que encontra o príncipe depois da meia noite e vive feliz para sempre. Neste caso, a princesa perde a luva e não o sapatinho de cristal. “A intenção é valorizar a questão da própria mão como elemento da comunicação, elemento fundamental da linguagem visual”, reflete.
A avó de Fabrizzio, Cláudia Soares, diz que o menino tem uma coleção de artigos de literatura em casa. “Fabrizzio tem muitos livros, DVDS imensos, tem histórias da Turma da Mônica em Libras, do Pinóquio. Hoje, é muito vasto o material em Libras. Há livrinhos, quebra-cabeça, dominó, jogo da memória. Então, tem muita coisa pra construir este vocabulário, este mundo da Libras”, conta. Ela diz que um dos livros do menino reconta a história dos Três Porquinhos. Na versão, quando o Lobo Mau toca a campainha, o equipamento ativa as luzes da casa para que os porquinhos surdos abram a porta, ao invés de emitir um som. Segundo ela, o garoto também tem livros não traduzidos. “Quando eu compro um livro de história comum, ele vê a gravura e quer saber se a casa é grande, pequena, qual é a cor. Ele fica olhando para a gravura e pra mim para que eu explique cada página em Libras. É tudo gestovisual”, diz.
A avó de Fabrizzio, Cláudia Soares, diz que o menino tem uma coleção de artigos de literatura em casa. “Fabrizzio tem muitos livros, DVDS imensos, tem histórias da Turma da Mônica em Libras, do Pinóquio. Hoje, é muito vasto o material em Libras. Há livrinhos, quebra-cabeça, dominó, jogo da memória. Então, tem muita coisa pra construir este vocabulário, este mundo da Libras”, conta. Ela diz que um dos livros do menino reconta a história dos Três Porquinhos. Na versão, quando o Lobo Mau toca a campainha, o equipamento ativa as luzes da casa para que os porquinhos surdos abram a porta, ao invés de emitir um som. Segundo ela, o garoto também tem livros não traduzidos. “Quando eu compro um livro de história comum, ele vê a gravura e quer saber se a casa é grande, pequena, qual é a cor. Ele fica olhando para a gravura e pra mim para que eu explique cada página em Libras. É tudo gestovisual”, diz.
Para Cláudia, o fato de a criança conhecer o personagem, ajuda no aumento do vocabulário e na efetividade da comunicação. “Ele conhece os personagens, sabe que o Cascão não gosta de tomar banho. Com muita certeza é aprendizado porque dali ele imagina outras histórias”, diz. (Veja, ao lado, um trecho de uma história da Turma da Mõnica em Libras). Ela também critica a resistência das editoras a publicar narrativas inéditas. “Acho que falta capacitação em Libras”, afirma.
A Editora Arara Azul também adapta clássicos da literatura universal para a Libras e o carro-chefe do gênero na empresa são os vídeos com intérpretes que acompanham o material impresso. “Nosso foco é trazer para a língua de sinais um pouco da tradição literária da humanidade. As pessoas surdas são em sua essência biculturais, já que vivem no mundo dos ouvintes e da comunidade surda, quando possível. Assim, como qualquer criança, é importante ter contato com o mundo da imaginação”, diz a gerente editorial e de projetos da editora, Clelia Regina Ramos.
Em 2003, a editora lançou o primeiro livro da coleção digital bilíngue português/Libras, "Alice no País das Maravilhas", com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). Acesse o site da Editora Arara Azul para ter acesso à parte da história.
Em 2003, a editora lançou o primeiro livro da coleção digital bilíngue português/Libras, "Alice no País das Maravilhas", com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). Acesse o site da Editora Arara Azul para ter acesso à parte da história.
Tanto na Arara Azul quanto na Editora da Ulbra, o trabalho de “tradução” e adaptação das narrativas é feito com a participação de surdos.
O Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) produz vídeos com histórias narradas por pessoas caracterizadas como os personagens. Assista a um trecho da história da Chapeuzinho Vermelho .
Família e escola
Para que as crianças surdas não sofram nenhuma defasagem, é essencial o incentivo dos familiares, segundo especialistas. “Eles têm que quebrar as barreiras da comunicação. A maioria dos pais não aprende Libras e delega para a escola a função de educação do surdo. Poucos se dedicam a buscar uma comunicação efetiva com os filhos”, diz Elidea. A pesquisadora conta que já teve que interferir no diálogo entre uma adolescente surda e a mãe dela, que não conhecia a linguagem de sinais e pediu ajuda para convencer a menina de que ela não deveria sair sozinha à noite. “Ele [o surdo] acaba ficando isolado. Normalmente, uma pessoa aprende e passa a ser o interlocutor na família. Os pais falam para o irmão traduzir”, completa.
Família e escola
Para que as crianças surdas não sofram nenhuma defasagem, é essencial o incentivo dos familiares, segundo especialistas. “Eles têm que quebrar as barreiras da comunicação. A maioria dos pais não aprende Libras e delega para a escola a função de educação do surdo. Poucos se dedicam a buscar uma comunicação efetiva com os filhos”, diz Elidea. A pesquisadora conta que já teve que interferir no diálogo entre uma adolescente surda e a mãe dela, que não conhecia a linguagem de sinais e pediu ajuda para convencer a menina de que ela não deveria sair sozinha à noite. “Ele [o surdo] acaba ficando isolado. Normalmente, uma pessoa aprende e passa a ser o interlocutor na família. Os pais falam para o irmão traduzir”, completa.
A pedagoga e professora de nível médio Luciana Freitas coordena um curso de Libras para familiares de surdos em Belo Horizonte e diz que a maioria dos pais têm resistência para aprender a nova língua. “Eles querem que o filho fale, querem que eles ouçam. Ainda mais agora com o implante coclear, as próteses”, diz. Ela aponta a importância do esforço dos pais para que as crianças tenham a Libras como língua materna. “É importante que a criança tenha uma referência. Com seis meses, ela já vai balbuciar alguns sinais”, diz.
De acordo com Luciana, todos os alunos de uma instituição em que ela lecionou, tinham mais contato com Libras na escola do que em casa. Ela diz que a instituição recebia livros do Ministério da Educação (Mec). “Geralmente, a escola dá um kit para o aluno com caderno, lápis e um kit literário. Alguns livrinhos eles [os alunos] podem levar. Mas, em casa, geralmente é usada a língua oral mesmo”, falou. Ainda segundo a pedagoga, alguns dos materiais didáticos também eram integrados à biblioteca local. “Na medida do possível a gente está assistido, mas poderia ter muito mais [materiais]. Acho que é uma área nova, que está caminhando”, disse.
De acordo com o Ministério da Educação (MEC), estudantes surdos matriculados em escolas públicas recebem materiais didáticos impressos em Língua Portuguesa acompanhados por um CD em Libras. Ainda de acordo com o ministério, em 2006, 33 mil exemplares do livro didático de alfabetização acessível em Libras foram disponibilizados para as instituições do país. Em 2007 e 2008, foram distribuídos 463.710 exemplares da Coleção Pitanguá acessível em Libras (Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Geografia e História) para alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Em 2011, 254.712 exemplares da Coleção Porta Aberta – FTD, acessível em Libras, foram enviados às escolas, de acordo com o ministério. Exemplares do Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue: Libras, Português e Inglês e materiais para a capacitação de professores e educadores também são disponibilizados, de acordo com o Mec.
Para Cláudia Soares, avó e mãe de surdos, ainda faltam investimentos por parte dos governos e do mercado literário para que haja aumento da divulgação e disponibilização de materiais em Libras e audiovisuais. “É uma luta, é muito esforço de estar querendo o melhor mesmo. Nossas autoridades têm que fazer mais pelos surdos. Não falo que são especiais; eles são capazes, competentes”, diz ela. “A criança surda precisa ter a língua materna dela, a Libras, numa escola regular. A gente defende a escola bilíngue, mas a gente não tem”, afirma.
Segundo dados do MEC, no ano passado, 70.823 estudantes com surdez e com deficiência auditiva foram matriculados na Educação Básica, sendo 33.372 estudantes com surdez severa e profunda e 37.451 com deficiência auditiva. Deste total, 22.249 estudantes com surdez e 30.251 com deficiência auditiva estão matriculados nas escolas comuns de ensino regular, representando um total de 52.500, ou 74%.
Nas escolas regulares, os surdos têm aulas com os alunos ouvintes e uma intérprete. Em Minas Gerais, estes estudantes contam com salas de estudos e acompanhamento de profissionais, segundo a Secretaria de Estado e Educação.
A gerente editorial e de projetos da Editora Arara Azul, Clelia Regina Ramos, ressalta que o surdo tem direito a ter todos os materiais que as outras pessoas têm traduzidos para a Libras, mas o material ainda é caro. “É trabalho com multimídia, os profissionais são caros, tem filmagem”. Ela aponta a necessidade de mais investimentos e parcerias para que o setor cresça.
Para Cláudia Soares, avó e mãe de surdos, ainda faltam investimentos por parte dos governos e do mercado literário para que haja aumento da divulgação e disponibilização de materiais em Libras e audiovisuais. “É uma luta, é muito esforço de estar querendo o melhor mesmo. Nossas autoridades têm que fazer mais pelos surdos. Não falo que são especiais; eles são capazes, competentes”, diz ela. “A criança surda precisa ter a língua materna dela, a Libras, numa escola regular. A gente defende a escola bilíngue, mas a gente não tem”, afirma.
Segundo dados do MEC, no ano passado, 70.823 estudantes com surdez e com deficiência auditiva foram matriculados na Educação Básica, sendo 33.372 estudantes com surdez severa e profunda e 37.451 com deficiência auditiva. Deste total, 22.249 estudantes com surdez e 30.251 com deficiência auditiva estão matriculados nas escolas comuns de ensino regular, representando um total de 52.500, ou 74%.
Nas escolas regulares, os surdos têm aulas com os alunos ouvintes e uma intérprete. Em Minas Gerais, estes estudantes contam com salas de estudos e acompanhamento de profissionais, segundo a Secretaria de Estado e Educação.
A gerente editorial e de projetos da Editora Arara Azul, Clelia Regina Ramos, ressalta que o surdo tem direito a ter todos os materiais que as outras pessoas têm traduzidos para a Libras, mas o material ainda é caro. “É trabalho com multimídia, os profissionais são caros, tem filmagem”. Ela aponta a necessidade de mais investimentos e parcerias para que o setor cresça.
(O trecho do vídeo da Turma da Mônica foi cedido pela Maurício de Souza Produções).
Nenhum comentário:
Postar um comentário