sábado, 3 de dezembro de 2011

AMOR SOBRE RODAS ser um deficiente


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Muita gente em nossa sociedade tem preconceito contra duas pessoas especiais, diria que até pessoas especiais tem esse preconceito entre si. Mas isso é porque muitos, não aceitam suas condições.
Eu digo isso, porque também me sentia assim. Pensava que por ser uma pessoa com deficiência física, tinha comigo que nenhum homem iria me enxergar como mulher, mas sempre se aproximava por pena. E por muito tempo sonhava com um grande amor, mas um grande amor sem possuir nenhuma limitação como eu. Porque eu, na minha mente, só era possível ser feliz com aquele que não possuía deficiência.
Mas para minha felicidade e crescimento pessoal, conheci um grupo de pessoas com deficiência, que apesar de ter alguma limitação, essa não impedia deles serem felizes e construir um relacionamento entre deficientes. Fiquei encantada e feliz, porque conhecê-los, me abriu novos horizontes, me deu esperança e uma nova razão de viver.
Porque vi pessoas como eu, que são felizes e que a deficiência não se deixa limitar, vão eles viver a vida como se deve. São chefes de família, tem filhos e etc, e não se deixaram abalar por sua limitação.
Hoje na sociedade, nós sofremos ainda preconceito em relação a dois deficientes terem um relacionamento. Eu digo isso, porque estou vivendo essa situação.
Eu encontrei uma pessoa muito especial que me ama e possui as mesmas limitações como as minhas e que me fez descobrir um novo sentido para minha vida. E mudou meus conceitos sobre a vida. O Junior me fez enxergar que o amor é muito além que uma cadeira de rodas. Nós costumamos dizer que quando estamos juntos até nossas cadeiras de rodas se namoram. Temos passado por momentos complicados, mas temos superado com muito amor!
Mas infelizmente não é só as pessoas que não convive com pessoas com deficiência, mas entre nós mesmo, pois muito deficientes tem uma mente preconceituosa. Que prefere se fechar para o mundo do que aceitar a sua realidade, perdendo a oportunidade de ser feliz por serem preconceituosos consigo mesmo. Nós só poderemos nós só podemos mudar o conceito da sociedade em relação a nós, quando mudarmos o nosso conceito em relação a nós mesmos.
Deficiente não somos nós, mas as pessoas que nos julgam incapazes, pois não se sinta incapaz. Porque a deficiência é você quem faz! (Por Marley Cristina Felix Rodrigues)
***
Por muito tempo sempre me referi o amor a algo que podemos projetar e isso que faz o problema, o amor é um processo de autoavaliação. Podem me perguntar: mas Amauri, como podemos nos autoavaliarmos sendo que amamos o outro? Lhe respondo dizendo que podemos amar um espelho, aliás sengundo meu entendimento, amamos espiritos que nos é afim, tem a propria natureza. Esse papinho que os opostos se atraem, é conversinha de pessoas que gosta de competir com o outro, ele tem um exrtremo prazer de dominar o outro para se autosatisfazer é na verdade são fracos. Então ele procura no outro o que falta nele, mas quando não procuramos nada e sim amamos como um real e puro sentimento, não nos referimos ao outro como um objeto de nossa dominação, mas o ser que lhe encantou e despertou dentro de si o sentimento mais nobre que existe no universo. Tudo de ruim na sua vida se torna efemero, se torna algo de que nos preocupamos pouco ou em nenhum momento.
Talvez esse processo é uma autoavaliação do ser humano a partir do momento que ele sente que outro ser humano se importa com ele e faz dele importante, porque não dizer que entramos numa mistificação em torno do nosso ser. É que sinto muitas vezes em torno do amor que sinto pela Marley, e porque não, um crescimento interior de dois seres que se superam. Um amor entre rodas é muito mais desafiador de mostra a superação, superar no ambito fisico e intelectual. Por que será que todo enxergam a superação fisica é muito melhor do que a intelectual? Porque foi construido um “personagem” encima de um esterotipo autentico do inconsciente coletivo.
Forte não? Mas no amor ou somos levados ao apego de algo que não temos, ou somos levados ao amor sem esse apego, ciumes talvez em um nivel modesto, mas não se apegar em algo que não temos. Esse tpo de amor, que há cumplicidade e respeito, é muito mais produtivo por conter todas as condições de crescimento e posso garantir que esse tipo é agradavel. Tanto ela me conta as coisas, como eu a ela e assim construimos um momento de cumplicidade reciploca de respeito e sinceridade. Quantos casais que não conversam e não tem um dialogo verdadeiro? Sempre aprendi que um casal deve ter dialogos sempre, porque quando há uma sinceridade e harmonia, não se tem nada a esconder. Foi isso que nos fez crescer como pessoa e como numa condição de sermos adultos, não tanto por conta da familia dela que o a trata como criança e pensa que todos os deficientes são, é um processo longo de aprendizado.
Eu e a Marley tem um amor muito grande para se deixar atingir por mazelas de conceitos loucos de uma sociedade insana que venera a perfeição, em pleno seculo vinte e um, ainda temos muitos preconceitos diante de um casal de defiientes. Ela mesma escreve no seu texto que os proprios deficientes tem esse tipo de preconceito, então o que esperar da sociedade? Reintero uma coisa, não importa o que as pessoas digam, a Marley é a coisa mais maravilhosa que apareceu dentro da minha vida e sempre vou ama-la e respeita-la.

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OS TRES SITES JUNTOS DO CARTEIRO LIGEIRINHO,DEFICIENCIAS EM EVIDENCIA E AGORA DEFICIENCIAS ON LINE

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