(Crédito: Karin Hildebrand Lau/Shutterstock.com)
A bengala permite que as pessoas que não conseguem ver tenham uma ideia do que está ao seu redor
23/11/2011
Engenheiros da Universidade de Leeds, Reino Unido, usaram o sistema de localização dos animais para desenvolver uma bengala que ajude os deficientes visuais na sua locomoção.
Engenheiros da Universidade de Leeds, no Reino Unido, se inspiraram nosistema de localização dos morcegospara criar uma nova bengala eletrônicaque ajuda cegos e deficientes visuais a detectar obstáculos, o que lhes dá mais autonomia ao se locomover.
Por meio de dois transmissores, o aparelho emite sinais ultra-sonoros, fazendo com que dois pontos localizados no punho começem a vibrar quando existe algum obstáculo nas proximidades. Com isso, a bengala permite que as pessoas que não conseguem ver tenham uma ideia do que está ao seu redor.
A tecnologia foi desenvolvida na Escola de Processos, Materiais e Engenharia Ambiental da Universidade de Leeds, por um grupo multidisciplinar dirigido pelo professor Brian Hoyle.
As ondas de ultra-som são tão intensas que o ouvido humano não poderia captá-las sem haver danos. Essas ondas rebatem em qualquer lugar, desde folhas presas em um galho a roupas e, principalmente, materiais duros.
As ondas têm dois tipos de alcance: 2 ou 4 metros. A bengala ainda está em fase de testes, já que quando as duas distâncias são ativadas ao mesmo tempo, seus sinais causam interferência.
Fonte: Universia Brasil
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