Dados inéditos levantados recentemente pelo Instituto Médico Legal do Paraná (IML-PR) revelam que as meninas entre 12 e 18 anos são os maiores alvos da violência sexual, por outro lado, as mulheres adultas, com idade entre 19 e 50 anos, são as principais vítimas de lesão corporal.
A afirmação é com base nos exames solicitados pela polícia para confirmação de conjunção carnal (relação sexual com penetração na vagina), ato libidinoso (atos que implicam em contato do pênis com boca, vagina, seios ou ânus) e lesão corporal.
De janeiro a outubro de 2011 houve um aumento de 38% em relação ao mesmo período do último ano nos exames de conjunção carnal. Já nos exames de ato libidinoso, o acréscimo foi de 39% na mesma amostragem. Enquanto que nos exames de lesão corporal manteve-se quase o mesmo número, com uma alta de 9%.
Crianças na mira
Outra informação revelada nas estatísticas do IML é que além das meninas entre 12 e 18 anos, o segundo alvo preferencial dos violentadores são as crianças até 11 anos. Juntas, essas duas faixas etárias totalizam 80% de todos os exames de conjunção carnal e 79,6% dos de ato libidinoso feitos pelo IML em pessoas do sexo feminino até outubro de 2011.
As mulheres entre 19 e 50 anos somam mais de 73% dos casos de lesão corporal tanto em 2010, quanto em 2011.
Para a presidente da Associação dos Médicos Legistas do Paraná e responsável pela metodologia do novo sistema, Maria Letícia Fagundes, o levantamento é preocupante. “Esse número deve ser ainda maior. Se pensarmos que entre dar queixa e ir ao IML grande parte desiste ou se arrepende por insegurança”, diz.
Apenas nas estatísticas de ato libidinoso de janeiro a outubro deste ano quase 50% dos casos estão entre meninas de até 11 anos.
Meninos
O ato libidinoso, por se caracterizar em atos que implicam o contato do pênis com boca, vagina, seios ou ânus, também pode ocorrer em meninos, e é por isso que o levantamento é separado da conjunção carnal. Da mesma maneira que está acontecendo com as mulheres, os meninos de 0 a 18 anos são os mais agredidos. Eles somam 93% dos casos que passaram pelo Instituto neste ano.
Transtornos
Maria Letícia, que é ginecologista há mais de 20 anos, explica que crianças e adolescentes submetidos a abuso sexual ou violência podem sofrer vários transtornos psicológicos que podem influenciar na vida sexual e social futura. “É um dano emocional e psicológico, em longo prazo, decorrente dessas experiências pode ser devastador, especialmente porque o abuso sexual geralmente ocorre na família, através do pai, do padrasto, do irmão ou outro parente qualquer fala...banda b
A afirmação é com base nos exames solicitados pela polícia para confirmação de conjunção carnal (relação sexual com penetração na vagina), ato libidinoso (atos que implicam em contato do pênis com boca, vagina, seios ou ânus) e lesão corporal.
De janeiro a outubro de 2011 houve um aumento de 38% em relação ao mesmo período do último ano nos exames de conjunção carnal. Já nos exames de ato libidinoso, o acréscimo foi de 39% na mesma amostragem. Enquanto que nos exames de lesão corporal manteve-se quase o mesmo número, com uma alta de 9%.
Crianças na mira
Outra informação revelada nas estatísticas do IML é que além das meninas entre 12 e 18 anos, o segundo alvo preferencial dos violentadores são as crianças até 11 anos. Juntas, essas duas faixas etárias totalizam 80% de todos os exames de conjunção carnal e 79,6% dos de ato libidinoso feitos pelo IML em pessoas do sexo feminino até outubro de 2011.
As mulheres entre 19 e 50 anos somam mais de 73% dos casos de lesão corporal tanto em 2010, quanto em 2011.
Para a presidente da Associação dos Médicos Legistas do Paraná e responsável pela metodologia do novo sistema, Maria Letícia Fagundes, o levantamento é preocupante. “Esse número deve ser ainda maior. Se pensarmos que entre dar queixa e ir ao IML grande parte desiste ou se arrepende por insegurança”, diz.
Apenas nas estatísticas de ato libidinoso de janeiro a outubro deste ano quase 50% dos casos estão entre meninas de até 11 anos.
Meninos
O ato libidinoso, por se caracterizar em atos que implicam o contato do pênis com boca, vagina, seios ou ânus, também pode ocorrer em meninos, e é por isso que o levantamento é separado da conjunção carnal. Da mesma maneira que está acontecendo com as mulheres, os meninos de 0 a 18 anos são os mais agredidos. Eles somam 93% dos casos que passaram pelo Instituto neste ano.
Transtornos
Maria Letícia, que é ginecologista há mais de 20 anos, explica que crianças e adolescentes submetidos a abuso sexual ou violência podem sofrer vários transtornos psicológicos que podem influenciar na vida sexual e social futura. “É um dano emocional e psicológico, em longo prazo, decorrente dessas experiências pode ser devastador, especialmente porque o abuso sexual geralmente ocorre na família, através do pai, do padrasto, do irmão ou outro parente qualquer fala...banda b
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