Sem dúvida, uma evolução. Cientistas estão usando pernas robóticas para tentar melhorar a circulação de pacientes com AVC (derrame).
O protótipo é chamado de Lower-extremity Powered ExoSkeleton, ou LOPES, e trabalha treinando o corpo e a mente de um paciente para recuperar seu caminhar natural.
A máquina também está sendo testada em pacientes com lesão medular que recuperaram algum movimento restrito de suas pernas. Espera-se que uma versão comercial seja disponibilizada para os centros de reabilitação em todo o mundo já no ano que vem.
o LOPES foi desenvolvido por engenheiros na Holanda durante vários anos. Projetado para a clínica de reabilitação, não é um dispositivo móvel, mas apoia o paciente como se ele andasse em uma esteira.
Ele pode fazer todo o processo de caminhada para o paciente, oferecer apoio específico em apenas uma perna ou até detectar o que paciente está fazendo de errado.
Por exemplo, algumas pessoas não podem levantar seu pé para cima de forma adequada. O dispositivo percebe que o pé não está sendo levantado corretamente. Em seguida, compara com um padrão de referência e exerce uma força para ajudar no movimento mais correto da pessoa.
Vários testes estão sendo feitos. Uma mulher que sofreu um derrame com apenas 17 anos é uma das participantes. Anos de fisioterapia têm ajudado, mas ela ainda tem o que é conhecido como “pé caído”, o que significa que ela não pode levantar e flexionar seu pé esquerdo como fazia antes.
A máquina fornece a força para permitir que ela mova fisicamente sua perna esquerda e seu pé da forma como deve se mover, mas também funciona como um auxiliar de memória.
Além disso, quando usam pela primeira vez a máquina, os pacientes lembram como fazer o movimento, coisa que não poderia ser reproduzida naturalmente. Fisicamente mostrando aos pacientes como caminhar corretamente, a máquina pode ajudá-los a desenvolver no cérebro os sinais necessários para conduzir o movimento.
Com sobreviventes de AVC, por exemplo, é muito importante enviar sinais do corpo para o cérebro, mas também receber o estímulo de volta. É somente quando se obtem esse feedback que se pode esperar por algumas melhoras.
Pesquisadores esperam que a invenção ajude a melhorar a mobilidade dos pacientes e permita que eles tenham uma melhor qualidade de vida.
O trabalho em garantir uma versão comercial da máquina LOPES já está em andamento, com duas empresas privadas colaborando no projeto. Dois centros de reabilitação estão testando o dispositivo antes de ser lançado para outras clínicas.
Fonte: http://hypescience.com/
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